29 de maio de 2009
Robert Capa
Neste post irei falar um pouco de um fotógrafo que foi minha inspiração para começar a fotografar.
Não que eu queira ir para o "front" em uma guerra ...kkk... é que mesmo nas situações drásticas ele conseguiu expor poesia nas suas fotos. Isso me chamou muito a atenção e desde que vi sua primeira foto, virei fã.
ROBERT CAPA, nascido em Endre Ernő Friedmann (Budapeste, 22 de Outubro de 1913-Thai-Binh, Vietname,25 de Maio 1954), foi Um dos mais célebres fotógrafos de guerra, Capa cobriu os mais importantes conflitos da primeira metade do século XX: a Guerra Civil Espanahola,Segunda Guerra Sino-Japonesa, a Segunda Guerra Mundial na Europa (em Londres, na Itália, a Batalha da Normandia em Omaha Beach, e a liberação de Paris), no Norte da África, a Guerra árabe-israelense e a Primeira Guerra da Indochina.
Durante os seus estudos secundários, freqüenta os meios culturais marxistas. Foi fichado pela polícia e teve que se exilar em 1930. Vai para Berlim onde se inscreveu na Faculdade de Ciências Políticas e aproximou-se do meio jornalístico. Encontrou trabalho na "Dephot" (Deutscher Photodienst), a maior agência de jornalismo da Alemanha naquela época.
A sua carreira de fotógrafo começa no fim do ano de 1931, uma vez que aparece a fotografar Leon Trótski, no meio de múltiplas dificuldades, durante um congresso em Copenhague. O aparecimento do nazismo e a religião judaica de Robert fazem com que em 1932 ele tenha que deixar Berlim, dirigindo-se para Viena e depois, Paris.
Em 1934 encontra Gerda Taro, e no ano seguinte ambos criam o personagem Robert Capa, repórter mítico de nacionalidade [estado-unidense], pelo que André Friedmann se declara associado a Gerda Taro, sua primeira namorada, também fotógrafa-produtora. O nome de Robert Capa de repente fica célebre e, logo que se descobre que ele se serve de um pseudônimo, a notoridade do repórter está assegurada. Em 1936, Capa e Gerda Taro partem em reportagem para o meio da Guerra Civil Espanhola, onde Gerda encontra a morte no ano seguinte.
Em 1938, Capa vai à China para fotografar o conflito sino-japonês, retornando à Espanha em 1940, logo que a França cai sob o jugo Nazismo. Retira-se em seguida para os Estados Unidos da América, onde começa a trabalhar para a revista Life. Posteriormente vai para Inglaterra e depois para a Argélia.
Em Junho de 1944 participa no desembarque da Normandia, o Dia D, (D-Day). Depois da guerra, com David Seymour, Henri Cartier-Bresson e George Rodger, funda a Agência Magnum (constituída oficialmente em 1947). Nos primeiros tempos, ocupa-se na organização da estrutura, partindo em seguida para o "terreno".
Robert Capa fotografou a Guerra Civil Espanhola, onde tirou a sua mais famosa foto ("A morte do soldado legalista"), a Guerra Civil Chinesa e a II Guerra Mundial com lentes normais, o que fez com que ele se tornasse um dos mais importantes fotógrafos europeus do século XX.
Capa morreu na Guerra da Indochina, em 25 de maio de 1954, ao pisar sobre uma mina. Seu corpo foi encontrado com as pernas dilaceradas. A câmera permanecia entre suas mãos.
" FONTE: Wikipédia"
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